Acrescente-se ainda que, como um bom vinho necessita sempre de um bom petisco, logo a gastronomia não ficou esquecida: compotas, chutneys, patés, chocolates, alheiras, chouriços, presuntos, doçaria, mel, pães, queijos, empadas, granola, entre outros.
Por exemplo: logo ao entrar no recinto da feira propriamente dito, fui levada a dirigir-me a uma enorme bancada repleta de queijos, que pareciam ter um ótimo aspeto, para além daquele seu cheiro bastante característico, já para não falar de algo que me chamou também à atenção, ao qual não consegui resistir a comprar: broas com chouriço!
Entretanto, ainda reparei que ao lado existira uma outra mesa onde estaria exposto um outro tipo de produtos, igualmente diferenciadores no mercado e atrativos pela sua própria embalagem, como as granolas, que ao ter a oportunidade de conversar um pouco com quem estava a gerir aquele pequeno espaço, consegui entender melhor do que afinal se tratava.
Em primeiro lugar, parte da bancada onde eu me aproximara inicialmente era relativa ao projeto Gourmeceria – Mercearia Gourmet, cujo objetivo principal fora sempre, e continuará a sê-lo cada vez mais, trazer para o presente um pouco da nossa história, bem como toda aquela qualidade que se exige!
Em segundo lugar, a bancada a seguir era antes relativa a um projeto bem mais recente, a Mother Bio, por sua vez mais dedicado à venda de produtos ao nível da agricultura biológica, logo devidamente certificados e só relativos à produção do tipo artesanal, ou seja, “sabe bem, faz melhor”!
Já agora, este mesmo projeto, que já estaria há muito para acontecer, possuindo também uma queijaria, costuma estar presente todos os sábados das 9h às 14h nos mercados de agricultura biológica do Campo Pequeno, Príncipe Real e Parque das Nações; pois no que diz respeito à Gourmeceria, por sua vez costuma estar, por exemplo, no Centro Cultural de Belém todos os primeiros domingos de cada mês.

O Solar dos Loendros já tem uma existência de 30 anos, tendo sido fundado pelo Sr. Diamantino Ferreira, ao ter decidido apostar na terra de origem da sua esposa: Tomar. Para isso, procurou reconverter os antigos vinhedos que a família tinha, plantando castas que ainda não existiam, logo foi o impulsionador das castas estrangeiras na região!
Começaram-se então pelas castas Cabernet Sauvignon e Chardonnay, tendo entretanto a adega sofrido várias remodelações, que ao conseguir expandir-se ao longo do tempo, somam-se agora cerca de 30 hectares, onde se continua a dar relevo às castas existentes na região.
Por isso, o portefólio atual do Solar dos Loendros contém todo um conjunto de vinhos brancos, tintos e rosé, podendo destacar, por exemplo, o intitulado de “O Mordomo”, este intimamente ligado à tradicional Festa dos Tabuleiros de Tomar, sendo naturalmente uma edição limitada, para a qual foram engarrafadas exatamente 6666 garrafas!
E para de alguma forma fazer realçar o facto do Solar dos Loendros fazer jus à nossa própria história, por que não destacar aqui o seguinte texto retirado do site wikipédia?
Ora leiam:
“A Festa dos Tabuleiros é a celebração mais importante da cidade de Tomar (…), sendo a Festa que atrai mais visitantes em Portugal, cerca de meio milhão de pessoas apenas no dia do Cortejo dos Tabuleiros. É também considerado um dos maiores Festivais do Mundo, tendo adquirido estatuto e fama internacional, sendo hoje em dia um dos ícones culturais de Portugal. Também conhecida como a Festa do Espírito Santo, realiza-se de 4 em 4 anos, no início do mês de julho.
O traço mais característico desta festa é o Desfile ou Procissão dos tabuleiros, que representam as freguesias do concelho e percorre a ruas de Tomar por 5 km, ladeado pelas colchas que a população pendeu à janela, e os milhares de visitantes que vêm se deslumbrar por essa profusão de cores.
Tradicionalmente, o tabuleiro é transportado por uma rapariga vestida de branco e terá de ter a altura da mesma. Este é decorado por flores de papel colorido, espigas de trigo, 30 pães, de 400gr cada, enfiados em canas que saem de um cesto de vime evolvido por um pano banco bordado. O topo do tabuleiro é ainda composto por uma coroa encimado pela Cruz de Cristo ou a Pomba do Espírito Santo.
Além do Desfile, a Festa é constituídas de diversas cerimónias tradicionais como o Cortejo das Coroas, o Cortejo dos Rapazes, o Cortejo do Mordomo ou a chegada dos Bois do Espírito Santo os Cortejos Parciais e os Jogos Populares.
No dia a seguir ao Cortejo, ainda se mantém a tradição da Pêza que consiste na partilha do pão e da carne pelas populações.”

Para mais informações, por exemplo consulte:
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