Parece que o nome original do pudim Molotof é Malakoff, estando relacionado com a guerra da Crimeia decorrida entre 1854 e 1855.
Malakoff era uma fortaleza que protegia a cidade de Sebastopol, tendo sido tomada pelo então general francês Aimable Jean Jacques Pélissier, recebendo precisamente o título de duque de Malakoff.
Por outro lado, Malakoff também seria uma sobremesa aquando da guerra na Europa, altura em que a doçaria portuguesa confecionara este mesmo pudim com o propósito de aproveitar somente as claras que sobravam de outras receitas.
Ainda assim existe a relação de Malakoff com o nome de um político soviético russo, Viatcheslav Mikhailovitch Molotov, que por sua vez criou o cocktail molotov, uma arma química incendiária vulgarmente utilizada em guerrilhas ou manifestações urbanas.
Ainda assim existe a relação de Malakoff com o nome de um político soviético russo, Viatcheslav Mikhailovitch Molotov, que por sua vez criou o cocktail molotov, uma arma química incendiária vulgarmente utilizada em guerrilhas ou manifestações urbanas.
E a associação do seu nome com esta bomba caseira, deve-se à sua declaração durante a Guerra de Inverno, em que os soviéticos não estariam a bombardear cidades finlandesas, mas sim “largando alimentos”.
As bombas russas foram então denominadas de “cestos de pães de Molotov” e as bombas improvisadas usadas pelos finlandeses contra os russos de cocktails Molotov.
E devido a semelhanças entre os nomes, o povo português passou a designar também esta mesma sobremesa por “pudim Molotov“.
RECEITA DA CATEGORIA DE SOBREMESA: Pudim Molotof
Ingredientes:
- 10 claras de ovo
- 10 colheres de sopa de açúcar
- caramelo q. b.
- 1 pacote de amêndoas laminadas
- canela q. b.
Confeção:
- pré-aquecer o forno a 180º
- bater as claras em castelo e ir colocando o açúcar, aos poucos, enquanto for mexendo
- acrescentar o caramelo até o preparado anterior ficar com a tonalidade de “café com leite”
- cozer o Molotof durante 10 minutos e deixe repousá-lo durante 20 minutos apenas com a porta do forno um pouco aberta
- após retirar o Molotof do forno, desenformá-lo de imediato para ser decorado com um pouco de caramelo, amêndoas laminadas e canela ao seu gosto
Já agora, sugiro reverem o vídeo onde mostra a máquina de cozinha que foi utilizada para eu confecionar esta mesma receita:
Para saber mais:
“Viatcheslav Mikhailovitch Molotov (russo: Вячесла́в Миха́йлович Мо́лотов, Vyatchesláv Mikháilovitch Mólataf), nascido Viatcheslav Mikhailovitch Scriábin (russo Вячесла́в Миха́йлович Скря́бин, Vyatchesláv Mikháilovitch Scriábin) foi um diplomata e político da União Soviética de destaque entre os anos 20 e 50 do século XX.
Nascido na pequena aldeia de Kukarka (atual Sovietsk, no Óblast de Kirov), filho de um pequeno comerciante, adotou o pseudônimo de Molotov (do russo molot, “martelo”).
Na qualidade de membro do Politburo, foi responsável pela campanha de requisições das colheitas na Ucrânia, causando a fome-genocídio de 1932–1933, o Holodomor. Sendo um dos principais colaboradores de Stalin, foi Ministro de Relações Exteriores da URSS no período 1939–1949 e 1953–1956.
Seu nome tornou-se célebre pela popularidade do coquetel molotov, arma química incendiária muito utilizada em guerrilhas e manifestações urbanas. A associação de seu nome com essa bomba caseira deve-se a sua declaração durante a Guerra de Inverno de que os soviéticos não estavam bombardeando cidades finlandesas, mas sim jogando alimentos. As bombas russas então foram apelidadas de “cestos de pães de Molotov” e as bombas improvisadas usadas pelos finlandeses de coquetéis Molotov. Sua mais relevante participação na história mundial foi a assinatura do Tratado Molotov-Ribbentrop, o pacto de não-agressão firmado entre a União Soviética e a Alemanha Nazista em 1939. O tratado perdurou até o dia 22 de junho de 1941, quando Adolf Hitler quebrou o pacto, ordenando a invasão do território soviético na chamada Operação Barbarossa.
A arma básica é simplesmente uma garrafa de vidro contendo petróleo (ou uma outra substância inflamável) com um trapo embebido em óleo ou algo similar à volta do gargalo. Este trapo é incendiado imediatamente antes da arma ser lançada sobre o alvo, quebrando a garrafa ao atingir o alvo o que permite que o seu conteúdo seja incendiado.
Também foi descoberto na altura que apenas petróleo não era uma arma anti-armadura muito eficiente e para tornar a mistura inflamável mais aderente, o petróleo teve de ser misturado com um agende viscoso como o diesel ou óleo ou em certos casos formas várias de látex.
Ainda hoje em dia, o cocktail Molotov é uma arma comum para terroristas e para manifestantes.“
http://confrariadobaraodegourmandise.blogspot.pt/2013/07/o-primeiro-pudim-molotov-gente-nunca.html ,
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