Em altura de exames escolares, existe, naturalmente, um grande desgaste físico e psicológico acrescido, causando uma quebra quase constante quanto às necessidades energéticas nos nossos estudantes.

Por isso, a nossa atenção deve virar-se sobretudo para uma alimentação ainda mais saudável, ponderada e enriquecida de componentes capazes de garantirem tanto ou mais um suporte adicional adequado a períodos de fadiga extrema e baixa produtividade.

Algumas dicas que eu acho extremamente importantes:

  1. Comer de 3 em 3 horas
  2. Tomar um bom pequeno-almoço
  3. Hidratação constante
  4. Alimentos ricos em ómega 3
  5. Sono reparador
Também Maria Paes de Vasconcelos, nutricionista, sugere aos respetivos pais que:
– Na véspera do exame: “Usando uma mesa redonda, imagine o que o seu filho comeu no dia anterior a um teste. Metade daquilo que ingeriu era legumes e fruta, como na Roda dos Alimentos?”
– No dia do exame: “Não podem ir em jejum. Devem fazer o pequeno-almoço normal de todos os dias. E, tal como no período do que antecede as provas de atividade física, antes dos exames deve-se comer hidratos de carbono.”
Não existe, portanto, uma receita mágica que faça com que se melhore o rendimento intelectual num determinado instante; todavia, é nosso dever, enquanto educadores, incutir, desde cedo, nas nossas crianças, uma alimentação saudável, equilibrada e variada, de modo a que elas se sintam sempre capacitadas e confortáveis para resolverem qualquer teste no dia-a-dia da escola!
Também Pedro Graça, director do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, da Direcção-Geral da Saúde, afirma: “O nosso cérebro utiliza a glicose como fonte de energia, sendo que a sua falta pode diminuir a performance cognitiva, devendo ingerir-se principalmente alimentos ricos em hidratos de carbono complexos”, estando presentes, por exemplo, no pão, no arroz, nas massas alimentícias, nas leguminosas e nas batatas.
Por outro lado, tendo agora em conta a monografia Alimentação e Desempenho Escolar, da autoria de Helga Teixeira, da Universidade do Porto, lê-se que “alguns estudos encontraram um aumento da aprendizagem, da saúde mental e da concentração no período imediatamente seguinte à actividade física”, podendo servir, na minha opinião, de ótimos momentos de lazer, que, segundo outros especialistas, estes mesmos devem ser feitos entre cada 2 horas de estudo, uma vez que ao mesmo tempo se conseguirá uma, sem dúvida, melhor oxigenação no nosso cérebro!
Já agora, paralelamente ao facto de já terem ocorrido as Provas de Aferição nos 2º, 5º e 8º anos de escolaridade entre os dias 2 de maio e 2 de junho, no que diz respeito à 1.ª fase das Provas Nacionais do 9º ano e dos Exames Nacionais dos 11º e 12 anos, esta mesma irá decorrer entre os dias 19 a 27 de junho, donde mais tarde se seguirá a intitulada 2.ª Fase, mais propriamente entre os dias 19 e 24 de julho.
E, se por acaso, estão convencidos, de que basta tomar um comprimido para enriquecer a memória, cuidado, pois, até os cafés, as pastilhas elásticas ou as sardinhas podem dar origem a um melhor resultado!
Na verdade, muitos alunos pensam que estes mesmos produtos fármacos permitem desencadear um conjunto repleto de “boas notas”, mas atenção que há vários tipos de suplementos com várias finalidades, mas na realidade não fazem nada”, exclama Nuno Borges, professor na Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto. Ou seja, resumindo e concluindo, uma alimentação correta é a melhor maneira de garantir que a função cognitiva é maximizada.

Por outro lado, optar por determinados petiscos enquanto se estuda, como as bolachas ou as batatas fritas, são de evitar, sendo muitas vezes só ricos em açúcar, sal e gordura; em contrapartida, por que não optar por umas apetitosas pipocas caseiras, uns tremoços ou umas nozes?

Para mais informações acerca das Provas Finais e Exames do ano letivo 2016/2017, por favor consulte:
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