Durante as férias escolares, nomeadamente as que são relativas à época do verão, as crianças deitam-se mais tarde, jogam no computador durante mais tempo, comem mais gelados e bebem mais sumos gaseificados, ou seja, perde-se todo um conjunto de pequenas rotinas diárias, bem como um sem número de hábitos alimentares salutares.

Mas, se as aulas já iniciaram este ano letivo, entre os dias 8 e 13 do presente mês, está na hora de reequilibrar a sua alimentação e de tomar bem conta da ingestão de nutrientes que influenciem o seu bem-estar, devolvendo-lhes a atenção necessária aquando da altura de estudar para os testes!

É claro que a escola terá sempre um papel preponderante nesta matéria, a ver com, por exemplo, o que está exposto no bar ou é escolhido como ementa para o almoço no refeitório; porém, os pais e encarregados de educação deverão ser os verdadeiros mentores de toda esta situação, fazendo cumprir certas «regras», tornando-as igualmente passíveis de serem cumpridas quando os seus filhos ou educandos estão fora dos seus olhares.

Acrescente-se ainda que, e de acordo com a Associação Portuguesa de Dietistas, “as doenças sazonais na idade pediátrica podem ser prevenidas com uma boa alimentação“, devido obviamente ao maior contacto com outras crianças, logo existe uma maior exposição a certos vírus e bactérias, levando-os a adoecerem mais durante este período de tempo.


Desta forma, o peixe é considerado uma das maiores fontes dietéticas de Selénio, que é o mineral que contribui para o normal funcionamento do sistema imunitário!

E retenha-se que o peixe, até para efeitos de “economias” aí em casa, é bastante mais aconselhado adquirir-se congelado, pois é certamente mais barato, para além de conservar um maior número de constituintes diretamente conectados com a nossa saúde e eficiência do nosso organismo!

Todos nós sabemos o quanto que por vezes é difícil alimentarem-se os mais novos, nomeadamente à hora do jantar, a única altura do dia em que, na maior parte dos casos, se reúne a família toda à mesa. 
Para se evitarem “birras”, volta-se a cair no erro de evitar alimentos que eles não apreciem de todo, muito embora se deva procurar inovar no menu, tornando-o mais apetecível, pois a Associação Portuguesa de Dietistas também defende “os pais devem insistir pelo menos 10 vezes num determinado alimento a fim da criança se adaptar ao paladar“.Os acompanhamentos devem ser igualmente apelativos, não devendo ser sempre arroz, esparguete ou vegetais simplesmente cozidos; contrariamente podemos experimentar a colocar na mesa tomates cherry, cenouras baby ou massinhas de várias cores!

Agora, de acordo com a nutricionista Cristiana Costa, assinalem-se algumas recomendações importantes:

– não sair de casa sem tomar o pequeno-almoço
– tomar um pequeno lanche a meio da manhã, bem como um ou dois lanches durante a parte da tarde
– incluir, nos vários lanches indicados acima, alimentos nutricionalmente ricos, tais como pão de mistura/centeio/integral/trigo, cereais não açurados ou aveia, leite e derivados (iogurte magro e queijo magro), fruta fresca e frutos secos
– excluir alimentos de compra com alto teor em gordura ou açúcar, tais como o leite com chocolate, bolachas, barras de cereais, batatas fritas, rebuçados, gomas ou refrigerantes

Vários estudos já demonstraram que as crianças melhor alimentadas cumprem mais tarefas e com menor percentagem de erros, ao conseguir adquirir melhor nível de concentração, tornando-se ainda em alunos menos indisciplinados e as aulas menos aborrecidas!

Para terminar, não se esqueçam de que será tão ou mais útil até, aliar todo este esforço a algum tipo de desporto de que as crianças gostassem de praticar, para além de que se deve ingerir pelo menos 1,5 litro de água por dia!

Bons estudos!

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